domingo, 26 de setembro de 2021

Vamos iniciar a semana da música com esse grande artista, herança de nossa brilhante geração.


 

Biografia de Renato Russo

Renato Russo (1960-1996) foi um cantor e compositor brasileiro, fundador e vocalista da banda de Pop Rock, “Legião Urbana”, que participou da efervescência do rock brasileiro dos anos 80.

Infância e Adolescência

Renato Manfredini Júnior nasceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de março de 1960. Filho de Renato Manfredini, funcionário do Banco do Brasil e de Carminha Manfredini cresceu na Ilha do Governador. Em 1967, mudou-se com a família para Nova Iorque para onde seu pai foi transferido. Depois de dois anos já estavam de volta ao Brasil. As influências que adquiriu naquele lugar foram determinantes em sua futura carreira de músico.

Em 1973, junto com sua família, Renato foi morar em Brasília. Com 15 anos foi diagnosticado com uma doença óssea. Depois de uma cirurgia para implante de pinos na bacia, Renato permaneceu seis meses acamado. Durante esse período estava sempre ouvindo música. Ainda em recuperação, passou no vestibular de jornalismo no Centro de Ensino Universitário de Brasília. Com sum inglês fluente, Renato passou a lecionar na Cultura Inglesa. Com 18 anos revelou para sua mãe ser bissexual.

Carreira Musical

Em 1978, Renato Russo conheceu Fê Lemos e como ambos admiravam o punk rock americano iniciaram uma banda junto com André, filho do embaixador da África do Sul. Depois de algumas mudanças dos integrantes a bando começou a fazer shows profissionais. Quando estavam começando a fazer sucesso, Renato e Fê brigaram e a banda se separou.

Legião Urbana

Depois de se juntar a Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Guimarães, Renato Russo formou a banda “Legião Urbana”. Renato Russo já tinha adquirido influências importantes, do cantor Morrissey da banda The Smiths, e de Robert Smith, da banda The Cure. No ano de 1983, Dado Villa-Lobos assumiria a guitarra da banda.

A banda Legião Urbana participou da efervescência do rock brasileiro dos anos 80. Nessa época, as músicas da Legião Urbana eram as mais tocadas e estavam  entre as cinco primeiras das paradas. Os álbuns mais importantes desse período foram: “Legião Urbana 2” (1986) e “Quatro Estações"(1989). Entre seus sucessos destacam-se “Será” (1985), “Eduardo e Mônica” (1986), “Que País é Esse” (1987), “Pais e Filhos” (1989). Com a Legião Urbana, Renato lançou sete álbuns até 1996.

Carreira Solo

Renato Russo iniciou sua carreira solo em 1993, mesmo fazendo parte da Legião Urbana. No ano seguinte lançou "The Stonewall Celebration Concert" (1994), cujo título é uma referência a um bar de Nova Iorque onde, em 1969, gays se rebelaram contra a ação da polícia. Em seguida, lançou o CD “Equilíbrio Distante" (1995), interpretando canções italianas. Depois de sua morte, foi lançado "O Último Solo" (1997).

Filho

Em 1989 Renato Russo teve um filho com Raphaela Bueno, porém, depois de sua morte, especulou-se que Giuliano Manfredini teria sido adotado por Renato e criado por sua avó materna, mas nada foi revelado.

Doença e Morte

Renato Russo era dependente de drogas e álcool e algumas vezes esteve internado em uma clínica de reabilitação na tentativa de largar o vício, Em 1989, Renato Russo foi diagnosticado com AIDS, adquirida através de um americano com quem se relacionou por mais tempo..

Renato Russo faleceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de outubro de 1996, em consequência de complicações decorrentes da AIDS.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Recomeço.

Recomeço. 

Todo recomeço é iluminado pela energia que vem de Deus. Tudo vai dar certo e para que isso aconteça basta obedecer as regras adotadas. A sala de leitura está a seu dispor para que vc possa ler seus livros preferidos. Venha vc TB fazer parte de nosso 〽️grupo de leitura〽️. 

_Porque ler te dá asas e abre os horizontes da imaginação.  

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Boas férias!

 









Poema de Érico Veríssimo.

 


 “Olha as estrelas. Enquanto elas brilharem haverá esperança na vida. As estrelas são um símbolo de pureza, qualquer coisa inatingível que a mão dos homens ainda não conseguiu poluir. As criaturas que chafurdavam na lama podiam salvar-se se ainda tivessem olhos para ver as estrelas.”


_Érico Veríssimo. 





terça-feira, 13 de julho de 2021

DESAFIO DE FÉRIAS.

 


Clique na imagem e acesse no padlete o livro, para ler e deixar as respostas abaixo no campo de mensagens. DESAFIADO?

1) Observe os personagens e depois ligue as pistas, mostrando quem fez o que.

-Eduardo e Henrique
-Nhô Quim
-Bento
-Quico e Oscar
〽️Deu uma corda velha para os meninos;
〽️Nunca levava as crianças até a ilha;
〽️Falou para os meninos que viu uma fumacinha saindo da ilha;
〽️Ficaram com vontade de irem juntos com os primos mais velhos;
〽️São espertos e exploram a fazenda.

2) Marque um X nas tentativas feitas pelos garotos.
〽️Tentaram lembrar se era para a direita ou para a esquerda;
〽️Mandaram sinais de fumaça;
〽️Eduardo subiu em uma árvore para ver de que lado era o rio;
〽️Guiaram-se pelo barulho do rio;
〽️Pediram informações para um homem que estava passando;
〽️Seguiram suas próprias pegadas.



quarta-feira, 7 de julho de 2021

 


Dica de hoje: _Na região antigamente conhecida como América do Norte, a Capital de Panem controla 12 distritos e os força a escolher um garoto e uma garota, conhecidos como tributos, para competir em um evento anual televisionado. Todos os cidadãos assistem aos temidos jogos, no qual os jovens lutam até a morte, de modo que apenas um saia vitorioso. A jovem Katniss Everdeen, do Distrito 12, confia na habilidade de caça e na destreza com o arco, além dos instintos aguçados, nesta competição mortal. 

sábado, 3 de julho de 2021

Coragem (Flávio Masson)


Coragem
Coragem,
De falar o que quiser,
De saber ouvir,
Se calar quando convier.
Coragem,
Para elogiar o inimigo,
E a ele oferecer,
Terno abrigo.
Coragem,
Para voltar,
Quando não devia ter ido,
Sem pestanejar.
Coragem,
Pra dizer o que sente,
Mesmo sem sentir,
Pra se fazer presente.
Coragem,
Pra ter coragem,
Coragem pra mudar,
Mesmo que só a imagem.
Flávio Masson

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Monte castelo

 


Click na imagem 

Monte castelo
Ainda que eu falasse a língua do homens
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse a língua do homens
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter a quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Soneto da Fidelidade - (Vinicius de Moraes)




Soneto da Fidelidade -  (Vinicius de Moraes)

De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento

E em louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure. 

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Cecília Meireles (Poetisa)

 



Cecília Meireles foi a primeira autora brasileira a ganhar um prêmio por sua obra.

Cecília Meireles nasceu na transição do mundo antigo para a modernidade: no dia 07 de novembro de 1901, em plena virada do século. Órfão de pai e de pai, Cecília foi criada por sua avó, que não permitia, na infância, que a neta brincasse com outras crianças. Uma solidão forçada, mas que acabou se tornando muito frutífera para a autora – despertando a sua paixão pelos livros e estimulando sua imaginação, segundo ela graças a “solidão e ao silêncio”.

Graças ao estímulo a leitura que desenvolveu desde a infância, Cecília formou-se no colegial com “distinção e louvor”, palavras escritas na medalha que recebeu pelo então inspetor da escola, o compositor brasileiro Olavo Bilac. Pouco tempo depois, aos 18 anos, Lançou seu primeiro livro, chamado Espectros. A obra era repleta de poemas abordando temas históricos e mitológicos, contendo personagens como Cleópatra, Maria Antonieta e Sansão e Dalila, retratados em formato de soneto, com bastante musicalidade, melancolia e sob grande influência de poetas simbolistas como Paul Verlaine e Arthur Rimbaud.

Cecília foi pioneira em diversos aspectos na literatura – tanto na linguagem quanto em suas ações. A autora foi a primeira mulher a ter um livro premiado pela Academia Brasileira de Letras, além de ter sido fundadora da primeira biblioteca infantil no Rio de Janeiro, em 1934. Entre os anos 1936 e 1938, Cecília foi professora de Literatura Luso-Brasileira na Universidade do Distrito Federal, além de ter lecionado também Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas. Em 1942, a escritora tornou-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro.Cecília sempre foi apaixonada pela expressão artística brasileira, viajando o mundo para dar lecionar sobre a arte e o folclore brasileiro. Seu primeiro marido, Fernando Correia Dias, era um desenhista, pintor e artista plástico português. A união mais tarde aproximaria Cecília Meireles do movimento poético português – cujo Fernando Pessoa era um dos líderes. A aproximação culminou em uma parceria de ilustrações na obra de Pessoa, assinadas pela autora. Uma vez, Cecília Meireles disse que “em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar e nem me espantei por perder.” E foi com esta essência de simplicidade, uma característica forte em sua poesia, que Cecília viveu toda a sua vida, falecendo no dia 9 de novembro de 1964, aos 63 anos, no Rio de Janeiro.